Vídeo de apoio do Professor Dr. Cesar Nunes

" Acreditamos que a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.
Se a nossa opção é progressista, se estamos a favor da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho se não viver a nossa opção.
Encarna-la, diminuindo, assim, a distância entre o que dizemos e o que fazemos" Paulo Freire
Com as palavras do mestre Paulo Freire agradeço ao apoio a minha candidatura do Professor Dr. Cesar Nunes, educador que supera o otimismo ingenuo e não se rende ao pessimismo que paralisa.

                              O cristão e a politica

Graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo (Rom. 1:7)

O que mais ouço quando falam de política e cristianismo é: política não é de Deus. E quando algum cristão entra para a política, logo é taxado de maneira pejorativa como se quisesse levar vantagem em se eleger. O grande problema decorrente deste pensamento é que os “bons” não se envolvem deixando justamente para que os maus governem.

Reconheço que infelizmente, alguns cristãos tem se envolvido de forma errada na política, para defenderem apenas suas próprias causas, porém Deus nos adverte a olhar para o pobre e aflito, para defender o direito do necessitado. Deus nos chama a uma causa, a dos aflitos, dos oprimidos, dos pobres, daqueles que precisam de representantes que os defendam.  A questão não é não se envolver na política. A questão é se envolver da maneira certa. Com o coração voltado para Deus visando glorificar a Deus em todas as áreas da sociedade.
Entendo que a politica é uma extensão da ética, ou seja, quando compreendemos que devemos pensar menos em nós mesmos e buscar o bem comum. A politica deve ser o resultado do grande esforço de superar a satisfação pessoal  e desejar a felicidade de todos. Por esta razão apresento os quatro principais motivos por que sou candidato a vereador a Câmara Municipal de Hortolândia e peço o seu voto:
1 - Sou professor e me sinto preparado para fazer da educação uma bandeira de luta constante na nossa cidade. Tenho clareza que apenas a educação é capaz de fazer as transformações mais profundas que tanto desejamos na nossa sociedade.
2 - Sou atento para ouvir, e através do diálogo apresentarei projetos de lei que tornem a nossa cidade cada vez mais próspera, e que todo cidadão  possa desfrutar de uma cidade com qualidade de vida. O crescimento da nossa cidade foi imenso nos últimos anos, mas é preciso que este crescimento seja acompanhado de melhor transporte público, educação, saúde, segurança e respeito ao meio ambiente.


3 - Sou progressista de alma. Através de audiências públicas e promovendo o debate, farei do mandato de vereador a voz de todos e todas que sofrem de injustiças e preconceitos de qualquer natureza. Que a nossa cidade encontre caminhos e seja modelo de uma sociedade que sabe conviver com as diferenças.
  4 - Sou um homem de fé movido pela esperança, e tenho certeza de que, com a ajuda de Deus, seu voto e sua participação, nossa cidade será melhor e com uma Câmara Municipal mais qualificada. O processo eleitoral é um momento importante da democracia, mas que não termina no dia da eleição. Vote e acompanhe o mandato do seu candidato.


Deus seja louvado.


Professor Valmir Paze 

Quanto tempo a gente vive

Dias atrás por pura curiosidade iniciei uma pesquisa de quanto tempo vivem alguns animais, aves, peixes e insetos. Fiquei surpreso, o leão, rei da selva, vive em média apenas 25 anos, o assustador gorila resumidos 23 anos e a doce toupeira breves 2 anos, o alegre macaco singelos 12 anos, o exuberante tigre passageiros 17 anos e o bravo rinoceronte 33 anos, o sisudo camelo sucintos 30 anos. Outros parece incoerência, o cego morcego dura 18 anos, a altiva águia, longos 90 anos, o frágil pardal até 20 anos e a lenta tartaruga ultrapassa os 120 anos  
Pensei a cerca destes números, seres temidos, robustos, gigantes, velozes e assustadores, passam rapidamente pela existência, enquanto os frágeis, despretensiosos e inseguros demoram a dar a deus. Percebi que a longevidade não apenas na vida, mas em tudo na nossa existência requer suavidade ao invés de truculência, compartilhar em oposto a violência, singeleza e não temor, leveza em substituição a truculência. Vida longa

Símbolos religiosos em espaços públicos






O MP encaminha a retirada dos símbolos religiosos do espaço público, concordo plenamente e não apenas pela laicidade do Estado, mas por outra razão, a cruz não combina com a forma como a politica é praticada na maioria das Câmaras e Assembleias,e mais, não há nenhuma relação entre o que representa a cruz no sentido de justiça e o que é realizado nas delegacias brasileiras e por fim, é melhor que se retire a cruz dos hospitais, pois a maneira como os pobres são atendidos nos hospitais não possui nenhuma harmonia com a mensagem proclamada pela cruz de amor ao próximo.  





Boa viagem


Gosto de procurar entender a vida em toda a sua complexidade através da metáfora de uma jornada. Penso que na jornada encontramos princípios norteadores que se aplicados a vida nos ajudará a viver de forma mais leve e alegre, o que torna a vida mais prazerosa.

O inicio de uma jornada se da por vários fatores e não exclusivamente por intenção e desejo daquele que a empreende, assim é na vida, compreender isso nos ajudará a não assumir a posição de vitimas diante das diversas situações de adversidades na vida. Uma jornada enfrenta a imprevisibilidade dos acontecimentos, bem como a necessidade de lidar com o desconhecido, cotidianamente passamos por isso na vida por isso precisamos entender que nem tudo esta sob nosso controle. A jornada requer adaptações às mudanças o que desafia a levar apenas o necessário, se quisermos uma jornada mais leve temos que deixar pra traz o que acrescenta peso desnecessário.

Meus caros a vida é uma jornada, se de o direito de descobrir novos caminhos, novos itinerários, novas rotas, aproveite cada instante de rara beleza, nunca se esqueça essa viagem será feita apenas uma vez.

 A beleza do percurso e a maneira de como passaremos por ele depende também de nós. Evite os caminhos fáceis, os mais rápidos e os atalhos, se for necessário refaça o trajeto e se precisar volte atrás, faça boa viagem.      

O Poder da vulnerabilidade


Pensando e refletindo sobre um aspecto da nossa condição humana me dei conta de uma realidade que por vezes negamos, rejeitamos e quase sempre lidamos muito mal, refiro-me a nossa vulnerabilidade, somos vulneráveis e de fato isso nos incomoda intensamente, algumas indústrias se especializaram em dar resposta a essa nossa condição, a indústria cosmética lança um numero infindável de produtos com o objetivo de nos fazer menos vulneráveis à ação do tempo, no mesmo mercado, mas com produtos diferentes está à indústria da segurança que na esteira do avanço tecnológico nos inunda com todo aparato inimaginável para que, em sendo adquiridos, nos sintamos mais seguros, por tanto não vulneráveis a violência.
Lamentavelmente percebo que a religião navega por estas mesmas águas das indústrias anteriomente citadas e o produto vendido é uma fé que é traduzida como uma força capaz de manipular as forças divinas nos proporcionando poderes para amarrar as forças do mal e determinar as forças do bem e mais nos dá poder para rejeitar qualquer doença e exigir o melhor da condição financeira, pronto não há mais nada a temer somos invulneráveis, nada nos atinge ou é capaz de nos fragilizar.
Meus pensamentos acabaram por me levar a um momento decisivo na relação de Jesus com seus discípulos onde ele ponderou sobre a vulnerabilidade e comunicou-lhes a maneira saudável de como deveriam lidar com suas fragilidades e as diferentes formas que ela assumiria na cotidianidade da vida.

O diálogo, em uma sala reservada, Jesus destaca aspectos para vivenciarmos nossas vulnerabilidades, ao afirmar que ele é a videira verdadeira considera a vulnerabilidade de fazermos juízo errado tornando-nos ramos de videiras falsas, as implicações são danosas para nossa vida quando isso acontece, indo adiante Jesus ainda destaca a necessidade de poda, isto é nossa vulnerabilidade ao sofrimento diante de circunstâncias e pessoas, que objetivam, ainda que no momento de dor não compreendêssemos, nos tornar mais frutíferos e por fim ele relaciona a vida frutífera com o discipulado, ou seja, a vulnerabilidade de aspiramos uma vida de relacionamento com ele sem dar fruto em resumo há diferentes aspectos das nossas vulnerabilidades, algumas vezes ela precisa ser compreendida, em outras ocasiões aceitas e noutras superadas.

Não há uma receita pronta e acabada que se fielmente seguida estaríamos prontos para lidarmos com os diferentes aspectos das nossas vulnerabilidades, mas considerando esse momento de conversa entre Jesus e seus discipulos encontramos sinais e diretrizes que apontam para de forma cristã e madura não nos esquecermos da nossa humanidade, somos vulneráveis e então lidarmos com ela.   





    

Ética, uma questão de ótica

Nossa sociedade se caracteriza pela violência, os atos de brutalidade são televisivos nas guerras internacionais, vão muito além das estatísticas oficiais nos conflitos urbanos e mais chocantes na miséria e fome de milhões de seres humanos.
 Sociólogos, teólogos e filósofos têm discutido o tema da ética, penso que a reflexão sobre ética deve partir da premissa da concepção de ser humano, neste sentido a ética não é algo pronto, mas em permanente construção, não se reduz a um conjunto de regras e normas, embora muitas vezes seja abordada como código de conduta, a ética ultrapassa essa perspectiva.
Como presença no processo humanizador ela prescinde as experiência da vida, por isso, sem confundir com relativismo, a ética não é acabada, completa, definitiva, mas sempre na dinâmica do movimento, como a vida. Até por isso fala-se da ética na política, economia, religiosidade, relacionamentos, enfim na cotidianidade da vida em todas as suas dimensões.
Buscar uma noção de ética é propor uma forma critica do modelo socioeconômico excludente, que coloca na miséria milhões de seres humanos e o planeta em risco. Compreendo que pela ótica da fé a ética se renova e ganha forças para gerar inconformismo com estruturas sociais injustas e reforça a possibilidade de que o mundo deve ser melhor para todos sem distinção de nacionalidade, cor, raça e sexo.        




 






Fé e Política no Brasil: Deus e a Pátria

“O Brasil é a pátria de chuteiras”, durante muito tempo pensei e até assegurava que não haveria uma frase nova tão desprovida de qualquer censo que se compararia a esta para categorizar nosso país, pois estava inegavelmente equivocado, surgiu uma que soma o reducionismo da primeira com irrelevância e despropósito, “O Brasil é do Senhor Jesus”.
O que se busca legitimar com esta frase é sobre a maneira como as igrejas evangélicas e seus membros majoritariamente em exercício de mandato fazem política. A igreja com o objetivo de aumentar e consolidar sua influência, garantir seus bens e preservar suas estruturas usa de estratégias, faz acordos político-ideológicos, mercantiliza os votos de fiéis, entra no jogo sedutor da busca do poder pelo poder e tudo feito “evangelicamente” para dar significado, através de uma hermenêutica empobrecida, a sua presença de sal da terra e luz do mundo.

Deve-se também destacar a forma como são escolhidos os candidatos e as legendas partidárias, exatamente nesta ordem, no primeiro plano quem e em segundo, sem nenhuma importância, com quais idéias e sempre por imposição sem debate democrático. A conseqüência da ausência de critério ideológico e programático e do autoritarismo é que posteriormente os mandatários eleitos exercem seus mandatos, de maneira irrelevante a grandes temas sociais, políticos e econômicos.

Previsivelmente a atual Frente Parlamentar Evangélica no Congresso Nacional diante de denuncias sérias a um integrante do alto escalão do Governo Federal negociou seu silencio “evangelicamente” em nome da família e dos bons costumes, como se a ética pudesse ter dois lados, um moral e outro pratico.
A questão não é de posicionamento diante de um tema que conflita com a fé, mas das exigências éticas que a fé faz diante das tomadas de posição. Não ignoro a necessidade de militância política e social, muito menos do legitimo direito de exercer cidadania através do processo eleitoral, votando e sendo votado, penso, entretanto que o principio norteador não é “O Brasil é do Senhor Jesus”, mas nossa missão de agentes transformadores do Reino de Deus, isto é, movido pela ética, justiça e solidariedade.